Saboreando a Palavra
Santa Mãe de Deus: Lc 2, 16-21
Dia 1º de janeiro é comemorado como dia Mundial da Paz e na Liturgia celebramos Santa Maria, a Mãe de Deus. O Evangelho deste dia está em continuidade à narrativa do nascimento de Jesus (Lc 1,1-15). Lucas introduz mais personagens tirados das fileiras dos pobres e excluídos: os pastores, considerados então como pessoas que não mereciam confiança. Na narrativa, eles protagonizam a alegria dos pobres, os destinatários da Boa Nova anunciada pelos anjos.
Lucas nos apresenta a pessoa da Maria neste texto. Enquanto todos os que ouviam os pastores “assombravam-se” (v. 18), “Maria, porém, conservava isso e meditava tudo em seu íntimo, em seu coração” (v. 19). Talvez não consigamos alcançar o sentido desta informação. Estaria Maria igualmente perplexa diante dos acontecimentos? Estaria ela já mergulhando nos mistérios insondáveis de Deus?
Sem pretender alcançar o significado profundo desta contemplação de Maria que tudo guarda em seu coração, pode ser feita uma relação entre o dia Mundial da Paz e a Festa da Santa Mãe de Deus. O coração é o lugar onde se gera a paz, é o território de paz, é o núcleo gerador de paz. Conservar no coração todos as acontecimentos, seria ser geradora de Paz?
Afirmamos que de Maria nasceu o Príncipe da Paz e a invocamos como Rainha da Paz. Santa Mãe de Deus, geradora da Paz para o mundo, ajuda-nos a sermos promotores da Paz, especialmente em 2015.
Ir. Zenilda Luzia Petry – IFSJ