Saboreando a Palavra

28/08/2018

Jo 20,1-9 – Maria Madalena foi ao sepulcro…
Era no “primeiro dia da semana”. Primeiro, princípio, início… palavras que fazem eco à criação, ao nascimento, a algo novo que se inicia. O Evangelho da celebração do “dia” da Páscoa nomeia três personagens: Maria Madalena, Pedro e o discípulo amado. Toda a narrativa está mergulhada num vulto de mistérios: era o “primeiro dia”, bem cedo, ainda escuro, sepultura, pedra removida, Madalena que corre, “tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”. Depois de noticiar aos discípulos, o texto ainda informa: “sepultura vazia, panos no chão, sudário enrolado a parte”. Os dois discípulos, que igualmente correram, entraram no sepulcro e o “discípulo amado” viu e creu.
Quem é o discípulo amado? Segundo longa tradição, seria João, mas seu perfil é de um ícone para nos espelharmos. Como seguidores de Jesus, temos a meta de sermos como o “discípulo amado”, que entra no sepulcro e crê. Entrar nos sepulcros de nossa história e crer, é a grande ressurreição por acontecer.
No mistério pascal celebremos esta multimistura de silêncios, clamores, mistérios, sofrimentos e tudo mais, numa síntese que acontece na Cruz deste tempo tão conturbado, mas que alcança seu pleno esplendor na Ressurreição eternamente linda!

Ir. Zenilda Luzia Petry – IFSJ

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