Saboreando a Palavra

28/08/2018

“A Paz que vem dos pobres” – Lc 2,16-21 – Nesse dia celebramos várias comemorações: O 1º dia do ano – a solenidade de Maria, Mãe de Deus – o ”Dia Mundial da Paz”. Inicialmente, desejamos que o novo ano seja de Paz e Esperança, com todas as bênçãos de Deus. Olhando o ano que finda, vemos que foi um ano de muita turbulência no âmbito da Política, da Economia, de agressão ao Meio Ambiente, com guerras, muitas pessoas refugiadas, crianças vítimas dos desmandos dos adultos, mortes, violência, acidentes, tragédias. Também houve muitos atos de heroísmo, de solidariedade, de novas sensibilidades, de busca de alternativas de vida. A passagem do ano nos leva a repensar nossa vida, nossas opções e valores. Uma atitude, porém, é fundamental: a de gratidão a DEUS pelo dom da VIDA, pela sua GRAÇA, pela sua FORÇA. Gratidão também às PESSOAS que nos ajudaram em nossa caminhada. Um pedido de perdão pelas vezes que falhamos por ações e omissões e uma humilde prece implorando a bênção de Deus sobre o novo ano. É também o DIA MUNDIAL DA PAZ. ”A não violência, uma política pela paz” é o tema escolhido pelo papa Francisco para o Dia Mundial da Paz. A violência e a paz estão na origem de dois modos opostos de construir a sociedade. A paz tem consequências sociais positivas e permite um verdadeiro progresso, mas a violência gera a autodestruição da vida, da convivialidade, da fraternidade. A Igreja celebra também neste primeiro dia do ano a festa de MARIA MÃE DE DEUS. E o Evangelho nos apresenta Maria, recebendo feliz a visita dos pastores e meditando em seu coração tudo o que falavam do Messias (Lc 2,16-21). Há coisas que só as pessoas simples sabem captar, alegrias que só os pobres podem desfrutar, caminhos de paz que só os humildes conseguem percorrer. Assim é o nascimento de Jesus em Belém: não é algo para ricos e poderosos. Estes, aliás, se perturbam e desencadeiam processos de violência. Foi o que fez Herodes que ficou todo perturbado. Mas uns pobres pastores, pessoas marginalizadas na sociedade judaica, são os únicos que estão acordados para ouvir a notícia. Os pastores nos mostram em que direção procurar o mistério do Natal e o caminho da Paz. “Vamos a Belém”! Lá vamos encontrar a origem de nossa fé: um Deus pobre, um menino deitado numa manjedoura, envolto em faixas, sob os cuidados de um pai adotivo, gerado por uma mãe virgem que tudo guarda em seu coração. Um ambiente de pura ternura, cuidado, acolhida, harmonia, enfim, de plena reconciliação entre o homem, a mulher, a criança, o boi, o burro, as ovelhas, o feno e toda a obra criada. É a humanidade que retorna ao paraíso. É o reino de paz que se inicia para todas as pessoas de boa vontade. Que em 2017 voltemos para Belém e contemplemos o mistério do Natal, fonte da verdadeira PAZ ! Ir. Zenilda Luzia Petry – IFSJ

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